quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

“All you need is Love!”

Muitos dizem que os olhos são as janelas da alma. Das minhas janelas vejo muitas coisas, observo o mundo e concluo que este é carente.Carente de um sentimento que não se compra nem se vende, um sentimento puro e indescritível, um sentimento que se planta, se cuida e depois talvez venha a ser colhido. Mas tudo bem, porque ele não deve ser plantado com o intuito de se receber, e sim de apenas cuidar.O AMOR é bem mais complexo do que qualquer analogia, e bem mais simples do que pensamos que é.Muitas pessoas tentam por meios descrever este sentimento, como por exemplo:

“Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder...”
(Luís de Calmões)

“O amor é um caminho nebuloso. tão estranho quanto a morte. Tão real quanto a ciência. Casual como a sorte.Maldito como a doença”
(Trecho de "Clube dos imortais", de Kizzy Ysatis)

Duas maneiras distintas de descrever, duas comparações. O ser humano busca sempre trazer para o palpável o que não se pode descrever pela exatidão da ciência, isso é fato. Mas para mim nem tudo deve ser explicado, eu gosto de ter varias visões e possibilidades para um determinado assunto, mesmo que estas não sejam cientificamente corretas.Prefiro pensar que o que sinto é o certo, prefiro levar em conta o que acredito o que eu tenho fé que existe ou é.Vão passar os anos e a nossa raça vai continuar com a mesma mania ou cisma, de querer descrever aquilo que não se pode. Apesar disso, eu gosto de ver como cada um retrata de maneira diferente aquilo que não segue um padrão de explicação racional. E eu acho que o amor é assim.

“Love is the Word!”

Mayara S. Dias Moreira.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Palavras

Outra noite bem angustiante, diferente das de costume em que logo adormeço,tentando pegar no sono, esvaziando a mente comecei a pensar nas palavras, no quanto essas pequenas podem causar grandes reações ou no quanto essas grandes podem nos causar reação alguma. Às vezes escritas, às vezes ditas,outras vezes nem mesmo saem de nossos pensamentos e quando fogem ao “normal” são expressas por gestos, mas todas com a mesma finalidade, exprimir algo. Uma informação, um xingamento, um sentimento. Algo em que estamos tão concentrados que não percebemos o meio pelo qual é feita a transmissão, um meio tão insignificante aos nossos olhos e ouvidos, mas ao mesmo tempo o principal veículo que causará tamanha reação capaz de mudar o rumo de muitas coisas. Como por exemplo, um simples “EU TE AMO”.Talvez três simples palavras sejam o bastante para a outra pessoa que as esperava há tanto tempo, ou talvez seja o que vai restituir uma relação que dantes havia sido destruída. Assim como essas simples três palavras podem causar tanto, outras palavras podem causar tamanha dor ditas ao vento da boca pra fora, tamanha dor que talvez nem haja uma palavra que venha traduzir a dimensão desta.
Nós humanos temos a mania de dizer uns aos outros para pensar antes de dizer, mas esquecemos que as palavras ditas (não somente com a boca), refletem o que se passa em nossos pensamentos, não há como nos policiarmos todo o tempo para tentar esconder o que se passa em nossa mente.
Na minha opinião devemos prestar mais atenção não no que falamos, sPara que venhamos usar a palavra certa para exprimir aquele sentimento.

E como já diz a musica; (...)" Palavras apenas,palavras pequenas. palavras..."


Mayara Dias Moreira.